Bombinhas é um município localizado no extremo leste da península de Porto Belo, no litoral catarinense. É conhecida como a “Capital do Mergulho Ecológico” de Santa Catarina, sendo composta por 39 praias (19 preservadas, 10 com pouca ocupação, 10 urbanizadas). O acesso rodoviário é pela BR-101.
As principais atividades econômicas são o turismo, a maricultura (criação de mariscos e ostras) e a pesca artesanal.Entrando no município, nos surpreendemos com uma placa de “Taxa de preservação ambiental”. Tinham carros estacionados e gente fazendo fila num postinho e tantos outros seguindo em frente. Nós seguimos em frente, mas na dúvida, pesquisei e descobri que o pagamento é obrigatório sim, mas não necessariamente na entrada, nem no mesmo dia.
Essa taxa é cobrada apenas na alta temporada, do dia 15 de novembro ao dia 15 de abril do próximo ano e, segundo a Lei, os recursos arrecadados são aplicados em infraestrutura ambiental, educação ambiental, conservação e preservação do meio ambiente, limpeza pública e saneamento.
O controle é feito através de um sistema eletrônico que faz a leitura e registro das placas nas duas entradas da cidade e o pagamento pode ser feito nos pontos de atendimento (consulte aqui) ou pela internet (aqui) e em até 30 dias contados da entrada.
Você só paga uma vez, a não ser que saia do município e volte 24h depois. É R$ 26 para veículos de passeio.
Mais informações aqui.

Nós ficamos numa pousada em Canto Grande, que fica a 4,8km do centro de Bombinhas. Escolhi lá poque ficava próximo da trilha do Morro do Macaco, do mirante Eco 360 e da praia da Tainha.

O que fazer?

Além da trilha e do mirante, Bombinhas é basicamente um destino para quem quer relaxar na praia. São várias, então é só escolher a mais apropriada para o seu gosto. Claro que também tem a opção de mergulho, mas como não fizemos, não posso falar.

Mirante Eco 360

Essa foi nossa primeira parada, antes mesmo de fazer o check in.
Se você não curte trilha e veio só pela praia vale dar uma passadinha, pelo menos, nesse mirante, pois seguindo a estrada ainda conhece a praia da Tainha.
A subida é toda de terra e o carro 1.0 sofre um pouco, mas chega. Na base do mirante tem um pequeno museu, que achei mal cuidado e meio sujo, então não dei muito atenção. A entrada (do mirante, não do museu) é R$10.
De lá até o topo tem outros mirantes, a subida é bem fácil (cerca de 10 min) e todas as vistas são incríveis. É o ponto mais alto do município, com mais de 200 metros de altura.
Também tem a opção de tirolesa para crianças.

Trilha do Morro do Macaco

O início da trilha fica no canto da Praia de Canto Grande. Não é recomendado ir de chinelo ou descalço, tem muitas pedras e pontos escorregadios. É de média dificuldade e fizemos em 25 min.

Praias

Como disse, as praias são muitas, algumas de fácil acesso, outras nem tanto, umas tem mais estrutura, outras menos, algumas tem mais cara de praia, outras de lagoa. O que eu fiz foi escolher as que achei mais bonitas.

Neste mapa as praias escolhidas e/ou visitadas, a pousada onde ficamos e duas dicas de restaurantes:

As praias da Lagoinha, da Sepultura e do Retiro dos padres são próximas umas das outras. Você vai subindo a estrada e vê as placas. São praias pequenas e a única que dá para chegar mais perto de carro é a ultima, a do Retiro dos padres. Nas outras tem que deixar o carro e andar um pouco. Em todas tem que pagar estacionamento, de R$10 a R$25. Fomos meio tarde, umas 11h, então tinha transito e os estacionamentos estavam lotados.
O estacionamento para a praia da Lagoinha era R$25, o que acho um absurdo, então deixamos o carro próximo a praia do Retiro (por R$10) e fomos caminhando até a praia da Sepultura, onde queria ficar mesmo. Só que a praia é muito pequena e estava lotada, mal tinha lugar pra sentar. Resultado: ficamos uns 5 min e fomos embora. Então, vá cedo!
Resolvemos ir para a praia de Bombinhas, pagamos mais um estacionamento de R$10, mas pelo menos tinha mais cara de praia, mais estrutura e espaço. Achei bem mais bonita também!